Vamos continuar com o nosso blog!
Pois é:
"A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?"
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?"
Perguntamos com o mestre Drummond: E agora, o que fazer com este blog depois do casamento passado, abençoado, lavrado em cartório e totalmente consumado?
Resolvemos continuar aproveitando o espaço para partilhar com os amigos, que testemunharam e celebraram a nossa tão inesperada união, as andanças desta vida de casados...
Serão alegrias, inquietações, felicidades, angústias, momentos de paz, lamúrias... enfim: pequenas expressões do cotidiano de um casal apaixonado...
Para você, o mundo!
Lembra quando a tua mãe te dizia: "Ah, minha filha, você só vai entender melhor as coisas da vida no dia em que for mãe"?
Era verdade: a sensação da maternidade talvez seja comparável a andar na maior montanha russa do planeta: alucinante, emocionante, extasiante e capaz de virar o seu mundo inteirinho de cabeça para baixo.
Eu, por exemplo, sempre me considerei uma pessoa extremamente moderna em relação às questões sexistas. Era do tipo chato, que discute (muito mais num monólogo do que como diálogo), em tom de voz exagerado, os direitos das mulheres contemporâneas. Defendia com unhas e dentes a dedicação à carreira antes da formação da família, a creche para as crianças para que a mãe pudesse trabalhar como antes, e até a inseminação artificial como um excelente modo de satisfazer o desejo de maternidade sem a necessidade de carregar o peso extra de um marido (eu sei que é estranho ler isso justamente neste blog... odeio admitir, mas é tudo verdade....)
Na iminência de voltar ao trabalho, lamento todos os dias por não ser uma daquelas mulheres "antiquadas" (e privilegiadas!) que não precisam que seus bebês compreendam tão cedo que a distância dos que mais amamos é um dos elementos mais constantes na vida. Depois de completar o seu terceiro mês de vida, o meu pequeno príncipe precisa agora aprender (além de segurar a cabeça, controlar os membros e segurar objetos) a sentir saudade...
É claro que ainda adoro a profissão que escolhi (se não gostasse seria muito pior...) e ainda tenho planos de realização pessoal na minha carreira. Porém, tudo fica nebuloso ao pensar nos dias longe dele, nas horas ausente, em que ele pode estar aprendendo uma daquelas coisas básicas, pequenas e tão significativas (como sentar ou segurar a própria comida) e não serei eu quem vai presenciar a magia desses momentos...
Olhando para trás agora, a sensação é de que esses meses passaram voando! E continuo a me emocionar ao lembrar do dia em que ele lutou para vir ao mundo, me viu pela primeira vez e se acalmou com o meu aconchego, minha voz trêmula e meu olhar apaixonado...
Foram meses de transformações profundas em nossas vidas... tempo de recolhimento, dedicação, descobertas, conquistas, medos, alegrias, sorrisos e lágrimas... tempo de total exclusividade para nos conhecermos melhor e aprendermos, principalmente, a confiar uns nos outros.
Muito em breve, o casulo irá se abrir...
Vamos, então, sair para um mundo completamente novo... confiantes de que nosso tempo de reclusão tenha sido suficiente para nos preparar pra o que está por vir...
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